Brasil: 4º Conselho da CTB reúne 300 sindicalistas e exige cessar-fogo em Gaza

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Bancada da Construção da Bahia
Lúcia Maia

A presidenta da FLEMACON Lúcia Maia e o diretor da UITBB Raimundo Brito participaram, nos dias 8, 9 e 10 de novembro do 4º Conselho Nacional da CTB, que aconteceu em Belém do Pará e reuniu mais de 300 dirigentes sindicais de todo o Brasil.

A bancada do setor da construção na Bahia marcou forte presença, com dirigentes do SINTRACOM-BA, representado por Lúcia, Raimundo e Sônia, o presidente Edson Cruz da FETRACOM-BASE e diretores de seus Sindicatos filiados de Barreiras, Itabuna, Guanambi, Jequié, Teixeira de Freitas.

Raimundo Brito apresentou uma emenda sobre a importância do retorno do PAC para o desenvolvimento do setor da construção e a geração de emprego e renda para os trabalhadores e trabalhadoras da construção. O Programa de Aceleração do Crescimento foi desenvolvido pelo governo Lula, desde seus mandatos anteriores, com resultado muito positivo, teve continuidade nos governos da presidente Dilma Rousseff e foi interrompido no governo de Bolsonaro.

Lúcia Maia destacou em sua fala, além da defesa da democracia, da soberania das nações e da luta pela paz, precisamos fortalecer o Fórum das Centrais e a agenda da Conclat, fortalecer os Sindicatos, as negociações coletivas e movimento sindical.

As mulheres cetebistas se articularam para destacar a pauta fundamental da luta feminista e dos debates sobre a questão de gênero: “Mais Mulheres na Política”.

Além dos debates sobre as questões nacionais e as lutas do movimento sindical, os participantes realizaram um ato simbólico para exigir cessar-fogo imediato em Gaza e fim do genocídio de Israel contra o povo da Palestina.

Após os debates, painéis, atividades e apresentação das propostas, a resolução final foi aprovada pelos participantes do 4º Conselho Nacional da CTB.

DISCURSO DE LÚCIA MAIA:

Quero saudar o Quarto Conselho Nacional da CTB com espectativa positiva.

Sei que acontece numa conjuntura conflituosa, promovida pelos EUA, que não aceita as mudanças que estão acontecendo no planeta, como seu próprio declínio.

Mesmo com o vislumbramento da multipolaridade, o crescimento da extrema-direita tem sido contínuo. Embora na América Latina haja um novo ciclo de vitórias eleitorais de governos progressistas.

No Brasil, a conjuntura é de esperança para a classe trabalhadora e para o país. O Governo Lula e sua equipe têm buscado reverter os revezes impostos ao povo brasileiro, desde o golpe de 2016 contra a Presidenta Dilma.

A CTB, desde sua fundação, tem atuado com determinação para a construção de um país, onde os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras sejam respeitados. Por um mundo onde todas e todos possamos viver com dignidade, equidade e justiça.

Nesta quadra não vai ser diferente. Penso que, como resolução, além da defesa da democracia, da soberania das nações, da luta pela paz, somos um zona de Paz, devemos reforçar a unidade do Fórum das Centrais, não esquecendo da Agenda aprovada na Conclat em 2022. Tem pontos relevantes para o fortalecimento dos sindicatos, das negociações coletivas, do movimento sindical.

É preciso um Conselho potente e forte, para sairmos azeitados para a luta“.

Mulheres cetebistas reivindicam “Mais Mulheres na Política”

Adilson Araújo, presidente da CTB (calça bege) com Lúcia Maia e outros dirigentes sindicais da Bahia