4° Congresso Flemacon: Entrevista exclusiva de Lucia Maia ao El Constructor Cubano

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Lucia Costa Maia, presidente da Flemacon

CONVOCA A FEDERAÇÃO LATINO-AMERICANA DE TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO PARA O SEU QUARTO CONGRESSO

Por Ramón Barreiras Ferrán

A Federação Latino-Americana de Trabalhadores da Construção, Madeira e Materiais da Construção (Flemacón) convocou o seu 4° Congresso, a realizar-se de 2 a 4 de dezembro próximo, no Chile.

Lucia Costa Maia, presidenta dessa organização sindical, teve a gentileza de enviar a este meio de comunicação a convocação, na qual salienta que o acordo de realizar esse evento foi adotado pelo executivo no passado dia 8 de setembro, em reunião realizada em Salvador da Bahia, Brasil.

Ela precisou que o Congresso se realizará tanto presencial quanto virtual, através de uma plataforma digital, para que a participação seja maior.

Ela afirmou que terá lugar num conecto de crise global do sistema capitalista, no qual os trabalhadores são os que mais sofrem os efeitos da precariedade dos empregos, legitimada por uma legislação atrasada que favorece o recuo como parte do sistema neoliberal e da política de a direita conservadora que não respeita os direitos laborais e sociais conquistados, nem a sindicalização e a negociação de convenções colectivas.

O 4° Congresso da Flemacon tem uma importância transcendental, aponta a Convocação, pois perante o panorama político e económico que vive o mundo e a região, permitirá o intercâmbio entre os participantes e ratificará os laços de solidariedade  internacional para reforçar a luta dos trabalhadores contra a exploração do capital.

Entre os principais objectivos desta Federação figuram unificar a luta operária, à escala continental, com entidades sindicais da América Latina e das Caraíbas; desenvolver a unidade entre os trabalhadores do continente, com os principios. ipios da solidariedade internacional, a acção em prol do progresso social, da liberdade e da solidariedade internacional. democracia; fomentar a unidade da classe na luta para defender os seus interesses imediatos e futuros; manter uma ampla solidariedade com os funcionários e apoiar os povos do mundo na luta para acabar com a exploração capitalista.

A Flemacon mantém uma estreita relação solidária e amigável com a Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) e o Sindicato Nacional da Construção (SNTC).

Leia entrevista de Lucia Costa Maia, presidente da FLEMACON ao El Constructor Cubano:

ANALISARÁ ORGANIZAÇÃO SINDICAL INTERNACIONAL DESAFIOS DA CLASSE TRABALHA PELA CRISE MUNDIAL

Entrevista exclusiva com Lucia Costa Maia, secretária-geral La Federação Latino-Americana de Trabalhadores da Construção, Madeira e Materiais de Construção (Flemacon), por ocasião do Quarto Congresso dessa organização sindical, próximo de realizar-se

Por Ramón Barreiras Ferrán

A Federação Latino-Americana de Trabalhadores da Construção, Madeira e Materiais da Construção (Flemacón) realizará o 4° Congresso, de 2 a 4 de dezembro próximo, no Chile.
Lucia Costa Maia, secretária-geral dessa organização sindical, concedeu por esse motivo uma entrevista exclusiva ao El Constructor Cubano, na qual faz diversas considerações.

Ela é graduada em Filosofia Contemporânea, militante do Partido Comunista do Brasil (PCB), secretária da Federação dos Trabalhadores na Indústria da Construção e Mobiliário nos estados da Bahia e Sergipe (Fetracom -Base) e dirigente, a nível nacional, da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB).

Depois de informar que o Congresso será realizado tanto presencial quanto virtual, através de uma plataforma digital, para que a participação seja a maior possível, ele apontou que acontecerá num contexto de crise global do sistema capital. sta, em que os funcionários são os que mais sofrem os efeitos da precariedade do sistema neoliberal e da política da direita conservadora que não respeita os direitos laborais e sociais conquistados, nem o da sindicalização e da negociação de convenções colectivas.

Por que surgiu a FLEMACON

Pela necessidade da existência de uma organização de classe que coordenasse a unidade dos sindicatos no campo da construção na América Latina e no Caribe. Temos 26 afiliados.

Quais foram os principais objetivos que orientaram as ações?

Desenvolver fundamentalmente, a nível continental, a unidade dos trabalhadores, segundo os princípios da solidariedade internacional na luta pelo progresso social, pela liberdade e pela democracia; promover uma ampla e activa solidariedade com outras categorias de assalariados, procurando elevar a unidade da classe trabalhadora ao nível internacional, e apoiar os povos do mundo na sua luta para acabar com a exploração capitalista.

O que significa para Flemacon a unidade, a solidariedade e a amizade?

Factores decisivos para o sucesso das lutas e a possibilidade de intensificar o intercâmbio cultural entre países que partilham tantas características identitárias comuns nas suas raízes.

Quais serão os eixos temáticos fundamentais do 4° Congresso?

Como está escrito na convocação: Unidade para fortalecer e avançar na luta. Mas também discutir e deliberar sobre os desafios da classe trabalhadora face à crise mundial.

Flemacon e a Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC), juntamente com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Construção (SNTC), sempre mantiveram laços muito estreitos. Por que foi isso?

Flemacon está enraizada em Cuba, país que é exemplo de solidariedade e força e que, mesmo enfrentando dificuldades causadas pelo genocida bloqueio económico, comercial e financeiro imposto pelo governo dos EUA, garante a sua população saúde, educação e outros benefícios, despertando no seu povo o amor à pátria e à defesa da Revolução.

FOTO: Lucia Costa Maia, Secretária Geral do Flemacon/ Cortesia do SNTC.

FOTO: Um dos encontros convocados pela Flemacon. Na primeira fila, com camisa vermelha, Misael Rodriguez Llanes, Secretário-Geral do SNTC, e Lucia Costa Maia, de camisa preta.